Psicanálise com adultos, crianças e bebês. Quando procurar? Por que fazer um atendimento familiar? Isto e muito mais: o blog procura reunir uma série de reflexões baseadas na clinica cotidiana de um psicanalista.
sábado, 15 de dezembro de 2012
O SUJEITO NÃO É SEU DIAGNÓSTICO.
domingo, 2 de dezembro de 2012
CLÍNICA COM CRIANÇAS: ENLACES E DESENLACES
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
O LUGAR DO ACASO EM NOSSAS VIDAS
domingo, 14 de outubro de 2012
COMO É DIFÍCIL LIDAR COM ESTA INVEJA!!!!
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
COMO ELE VAI SER QUANDO CRESCER?

segunda-feira, 24 de setembro de 2012
TERAPIA DE CASAL E RELACIONAMENTO FAMILIAR

domingo, 16 de setembro de 2012
DESENTENDIMENTOS DO CASAL SOBRE A EDUCAÇÃO DOS FILHOS...
domingo, 9 de setembro de 2012
GESTAÇÃO INDEPENDENTE

domingo, 2 de setembro de 2012
E A PIMENTA CIUMENTA ATACA NOVAMENTE !

segunda-feira, 27 de agosto de 2012
UMA CLÍNICA PARA QUEM NÃO FALA

domingo, 26 de agosto de 2012
A CRIANÇA, SUA MÃE, SUA CHUPETA E A LOJISTA.
Nesta ocasião, ela pode ser um fator que prejudique a aquisição da fala. E os pais começam a ir atrás das receitas e de uma almejada solução milagrosa. Todo mundo terá uma história para contar: algumas bem sucedidas, outras sofridas. Há crianças que reagem muito bem e colaboram, sentindo que estão crescendo, outras ficam enfurecidas investindo todo seu ódio contra os pais.
domingo, 19 de agosto de 2012
O DILEMA DOS PAIS DIANTE DO SONO DO FILHO
Minha filha, com quase dois anos e meio, costumava visitar a cama dos pais durante a noite. Numa dessas típicas conversas diurnas sobre o assunto, ela questionou: “Eu não quero dormir sozinha”. Expliquei que ela dormia junto com a sua irmã mais nova, no mesmo quarto.
“Não, mamãe, ela tem o berço dela. Eu não quero dormir sozinha!”, ela exclamou.
“Bom, quando você crescer, vai ter um namorado, vai se casar e dormir com ele”, eu disse.
“E isso vai demorar muito?”, ela perguntou.
Minha filha de quatro anos é uma destas crianças que, junto conosco, desenvolveu rituais muito criativos para dormir. Tão criativos, que transformaram o ato de dormir em uma complicada tarefa de horas; e, claro, nossas vidas, em um inferno.
Como “santo de casa não faz milagre”, fui atrás dos inúmeros textos e materiais sobre como lidar com o adormecer do filho. E logo um dilema se impôs: se, por um lado, a escola cognitivista fornece uma série de receitas de como adaptar o filho a um comportamento esperado (tipo “nana nenê”); por outro lado, meus colegas psicanalistas costumam dizer que “por trás de todo distúrbio de sono, há um grande problema escondido no armário”.
Os esquemas comportamentais, às vezes, podem ser muito úteis, principalmente nas situações em que é necessário ensinar uma criança a dormir e tirar a chupeta. A ressalva está mais na forma como eles são adotados, do que em seu viés educativo. É certo que temos que ensinar nossos pequenos a dormirem sozinhos, mas é complicado deixá-los por muito tempo chorando, em desamparo, até cairem em exaustão.
Pois é certo que o sono das crianças, assim como o dos adultos, varia do estado mais profundo para o mais desperto. Nesse estado mais desperto, a criança checa se os rituais ou objetos necessários para seu adormecer estão presentes. Caso não estejam, ela chora, chama os pais etc. Portanto, os pais precisam ensinar a criança a prescindir dos “rituais amalucados” a que está acostumada para conciliar o sono, para, então, se conformar apenas com um travesseiro, bichinho ou, simplesmente, sua cama.
Bom, e aí? O que fazer? Se tento acabar com as pequenas “manias”, posso estar “abafando” um problema; se as mantenho, enlouqueço! A solução encontrada foi, sem dúvida, uma medida pedagógica, com prêmios, conquistas marcadas em calendário e pequenas metas a serem atingidas. Em um mês, minha filha conseguiu adormecer sozinha, e creio que foi muito bom para ela essa conquista de autonomia. Digo também que é extremamente útil, nessas situações, os pais se questionarem o porquê da criação de todos esses rituais, ou mesmo conferirem se há um problema, um “probleminha”, ou, ainda, um monstrão guardado no armário. E é justamente com esses questionamentos e práticas que esse possível “monstrão” pode aparecer e, assim, ser devidamente combatido.
POR QUE MEU FILHO AINDA NÃO FALA?
CONSTRUIR TUDO QUE VEM À CABEÇA. UM DISPOSITIVO DE TRATAMENTO CLÍNICO

