Psicanálise com adultos, crianças e bebês. Quando procurar? Por que fazer um atendimento familiar? Isto e muito mais: o blog procura reunir uma série de reflexões baseadas na clinica cotidiana de um psicanalista.
domingo, 22 de outubro de 2017
QUEM DECIDE EM CASA? TV NOVA!
QUEM DECIDE EM CASA?
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
" O SILÊNCIO QUE FALA"
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
POR QUE ATENDER PAIS E CRIANÇAS?
“Paulo e Vera procuram auxílio para seu filho André, hoje com 4 anos, que vem apresentando comportamento de isolamento na escola. Não quer conversar com eles sobre o que está acontecendo. Prefere brincar sozinho, solicitando pouco os adultos. Requer atenção apenas quando quer alguma coisa. Vera relata que se sente isolada. Esta sensação lhe remete à sua infância, quando seu pai retornava muito alterado para casa e agredia sua mãe e irmã mais velha. Ela mergulha nesta lembrança de ambivalência: ficou de fora da cena agressiva, mas, por outro lado, isto lhe salvou. O isolamento do filho parece cutucar esta lembrança.”
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Como deve ser o trabalho de profissionais da saúde na primeira infância?
Entrevista concedida à TV UNESP
A psicanalista Mira
Wajntal destaca o papel de intervenção para diagnosticar patologias
http://www.tv.unesp.br/3953
segunda-feira, 8 de abril de 2013
PAIS CANGURU
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
TERAPIA DE CASAL E RELACIONAMENTO FAMILIAR

domingo, 16 de setembro de 2012
DESENTENDIMENTOS DO CASAL SOBRE A EDUCAÇÃO DOS FILHOS...
domingo, 9 de setembro de 2012
GESTAÇÃO INDEPENDENTE

domingo, 2 de setembro de 2012
E A PIMENTA CIUMENTA ATACA NOVAMENTE !

segunda-feira, 27 de agosto de 2012
UMA CLÍNICA PARA QUEM NÃO FALA

domingo, 26 de agosto de 2012
A CRIANÇA, SUA MÃE, SUA CHUPETA E A LOJISTA.
Nesta ocasião, ela pode ser um fator que prejudique a aquisição da fala. E os pais começam a ir atrás das receitas e de uma almejada solução milagrosa. Todo mundo terá uma história para contar: algumas bem sucedidas, outras sofridas. Há crianças que reagem muito bem e colaboram, sentindo que estão crescendo, outras ficam enfurecidas investindo todo seu ódio contra os pais.
domingo, 19 de agosto de 2012
O DILEMA DOS PAIS DIANTE DO SONO DO FILHO
Minha filha, com quase dois anos e meio, costumava visitar a cama dos pais durante a noite. Numa dessas típicas conversas diurnas sobre o assunto, ela questionou: “Eu não quero dormir sozinha”. Expliquei que ela dormia junto com a sua irmã mais nova, no mesmo quarto.
“Não, mamãe, ela tem o berço dela. Eu não quero dormir sozinha!”, ela exclamou.
“Bom, quando você crescer, vai ter um namorado, vai se casar e dormir com ele”, eu disse.
“E isso vai demorar muito?”, ela perguntou.
Minha filha de quatro anos é uma destas crianças que, junto conosco, desenvolveu rituais muito criativos para dormir. Tão criativos, que transformaram o ato de dormir em uma complicada tarefa de horas; e, claro, nossas vidas, em um inferno.
Como “santo de casa não faz milagre”, fui atrás dos inúmeros textos e materiais sobre como lidar com o adormecer do filho. E logo um dilema se impôs: se, por um lado, a escola cognitivista fornece uma série de receitas de como adaptar o filho a um comportamento esperado (tipo “nana nenê”); por outro lado, meus colegas psicanalistas costumam dizer que “por trás de todo distúrbio de sono, há um grande problema escondido no armário”.
Os esquemas comportamentais, às vezes, podem ser muito úteis, principalmente nas situações em que é necessário ensinar uma criança a dormir e tirar a chupeta. A ressalva está mais na forma como eles são adotados, do que em seu viés educativo. É certo que temos que ensinar nossos pequenos a dormirem sozinhos, mas é complicado deixá-los por muito tempo chorando, em desamparo, até cairem em exaustão.
Pois é certo que o sono das crianças, assim como o dos adultos, varia do estado mais profundo para o mais desperto. Nesse estado mais desperto, a criança checa se os rituais ou objetos necessários para seu adormecer estão presentes. Caso não estejam, ela chora, chama os pais etc. Portanto, os pais precisam ensinar a criança a prescindir dos “rituais amalucados” a que está acostumada para conciliar o sono, para, então, se conformar apenas com um travesseiro, bichinho ou, simplesmente, sua cama.
Bom, e aí? O que fazer? Se tento acabar com as pequenas “manias”, posso estar “abafando” um problema; se as mantenho, enlouqueço! A solução encontrada foi, sem dúvida, uma medida pedagógica, com prêmios, conquistas marcadas em calendário e pequenas metas a serem atingidas. Em um mês, minha filha conseguiu adormecer sozinha, e creio que foi muito bom para ela essa conquista de autonomia. Digo também que é extremamente útil, nessas situações, os pais se questionarem o porquê da criação de todos esses rituais, ou mesmo conferirem se há um problema, um “probleminha”, ou, ainda, um monstrão guardado no armário. E é justamente com esses questionamentos e práticas que esse possível “monstrão” pode aparecer e, assim, ser devidamente combatido.