
Então, acredito que a
melhor maneira de ajudar os nossos pequenos é disponibilizar para eles a nossa
compreensão das coisas, ajudando-os a entender alguns sentimentos que por vezes
não são fáceis de ter.
Sou mãe de duas crianças
com pouca idade de diferença. Sei que o drama dos ciúmes é quase cotidiano.
Bom... mas como não ter ciúmes de ser a "pêssega"
da mamãe? Ou ser a "bochechinha cereja" mais linda do mundo? As cenas
de manifestações de ciúmes são infernais, quase inibem os nossos mais
apaixonados afetos pelos filhos, o que também é muito ruim.
Foi, então, que a
anti-heroína Pimenta Ciumenta surgiu em nossa casa. Ataca a todos nós, sem exceção!
Em geral, quando uma criança está recebendo muita atenção, ouvimos o choro da
outra sendo atacada por ela:
- Puxa vida! Olha a
Pimenta Ciumenta, tá atacando! Vem para cá, pertinho, você também, que a gente
faz ela ir embora.
Como esta Pimenta Ciumenta
é chata, também ataca sempre quando estamos sozinhos, hein?
Hora da refeição e as
crianças brigam para ver quem é que vai sentar perto do pai. Não é que a
Pimenta também atacou a mamãe?!
O fato é que esta
anti-heroína ajudou tanto a elaborar e mataforizar este dramático cotidiano
que, recentemente, até a convidei para participar dos ateliers terapêuticos que
coordeno – ela fez bastante sucesso!
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Mira