segunda-feira, 8 de abril de 2013

PAIS CANGURU

É possível confeccionar o seu







Há alguns anos morriam quase todos os prematuros numa cidade da Colômbia que não tinha incubadoras equipadas. Aí, o diretor do hospital teve uma ideia genial - criar uma incubadora prática, eficaz e gratuita: o próprio corpo da mãe, permitindo o contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido.
Assim, o bebê mantém sua temperatura (não perde calor) e fica perto de sua fonte de alimentação - a mama materna. Esse método lembra o que garante a vida do filhote do canguru que logo ao nascer sobe pelo corpo da mãe e entra dentro de uma bolsa que o aquece e contém as mamas.
O resultado foi uma surpresa maravilhosa e, por isso, foi adotado em muitos países. Nos lugares pobres, o método é usado “em vez de” a tecnologia e nos países desenvolvidos é utilizado “além de” a tecnologia para humanizar o atendimento do prematuro e permitir o estabelecimento do vínculo afetivo entre mãe e o recém nascido, além de apressar a alta hospitalar.
Como é: o prematuro fica pelado só com fraldas (se necessário, de touca na cabeça e um cobertor nas costas) e é mantido de pé, debaixo da blusa da mãe, contato pele a pele, entre as mamas (sem sutiã). Curiosamente, outros familiares e o próprio pai podem servir temporariamente de “mãe canguru”.
No Brasil, o pioneiro foi o Hospital Guilherme Álvaro,da Faculdade de Medicina de Santos.



Texto elaborado pelo Prof. Dr. Jayme Murahovschi, em um projeto que desenvolemos conjuntamente (1999 - 2001)

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